quinta-feira, 10 de junho de 2010

Secretaria de Comunicação da UnB X Arquivologia

A Secretaria de Comunicação da Universidade de Brasília, publica mais reportagem sobre a Arquivologia no portal da universidade, mais uma vez com equívocos. Após a publicação da tese do mestrado da aluna do programa de pós graduação do antigo Departamento de Ciências de Informação e Documentação, hoje a Faculdade de Ciência da Informação, a SECOM publica hoje matéria referindo se aos Arquivistas como Arquivologistas esse foi o menor. Cita uma tal Faculdade de Arquivologia, que não sabemos onde existe, e se refere a Professora Georgete Medleg Rodrigues como diretora da tal faculdade, e que os recursos para o evento foram patrocinados pela FACE, DEG E DPP esquecendo de incluir ai a FCI.
Mas pela tarde as informações já foram corrigidas, mas continuou o termo Arquivologista, apesar de não existir a terminologia, defendo tal, já que considero a Arquivologia uma ciência e como tal seus profissionais deveriam se definir como Arquivologistas e não como Arquivistas.

O Termo Arquivista é definido na legislação da profissão do Arquivista e por não se referir ao termo Arquivologista é considerado errôneo o seu uso na área, apesar de muitos contradizerem o que eu afirmo.

1ª Reunião Brasileira de Ensino e Pesquisa em Arquivologia


Ocorreu nessa semana a 1ª Reunião Brasileira de Ensino e Pesquisa em Arquivologia organizada pela Faculdade de Ciência da Informação e Documentação com apoio da Universidade de Brasília. A abertura ocorreu na segunda no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília, o evento que teve início no dia 07 de junho e durou até o dia 09 do mesmo mês contou com a participação de pelo menos um professor dos quinze cursos de Arquivologia.
Os professores debateram sobre assuntos referentes à pesquisa na graduação, no mestrado, doutorado sobre temas Arquivísticos.
O que se pode ver claramente é que o curso de Arquivologia da UnB é um dos poucos, senão o único, que não possui o Trabalho de Conclusão de Curso ou a Monografia. Mas ainda assim está entre os melhores cursos de Arquivologia do país, senão for o melhor.
Devemos isso à qualidade dos professores que possuímos ou aos próprios alunos?
Acredito em uma mescla dos dois.
Mas pergunto, onde estavam os alunos? O que eles pensam sobre o assunto e quais as suas necessidades? Porque apenas os professores discutiam naquele espaço? Nossos professores são bons o bastante para falar pelos estudantes? Os espaços para as intervenções eram suficientes para os alunos?
Essas questões são colocadas, não para tentar causar tumulto, mas sim para estimular o corpo discente a ser mais ativo na academia.
Quem não foi perdeu uma grande oportunidade de se aprender um pouco mais sobre o ambiente da Arquivologia.