Um relatório divulgado nesta quarta-feira (13) pelo Centro Simon Wiesenthal registrou um aumento de 25% no número de grupos "problemáticos" em redes sociais da internet no ano passado, levando em conta 10 mil "sites, portais, blogs chats, vídeos e jogos na internet que promovem a violência racial, antissemitismo, homofobia, músicas de ódio e terrorismo".
Os exemplos vão de uma comunidade no Facebook chamada "Morte aos Gays" a um vídeo no YouTube com o Alcorão sendo queimado. O grupo de defesa dos direitos humanos, uma ONG israelense que combate o nazismo, afirma que a ascensão das redes sociais acelerou a difusão de opiniões racistas e fanáticas.
A organização afirma que se reuniu com dirigentes do Facebook e o site prometeu remover as páginas com esse tipo de conteúdo. "Como o Facebook tem mais de 200 milhões de usuários, os fanáticos conseguem escapar mais rápido do que os esforços para removê-los", afirma o Simon Wiesenthal Center.
Grupos extremistas também estão estabelecendo suas próprias redes sociais, segundo o relatório. O documento aponta o exemplo do New Saxon, descrito como "um site de redes sociais para pessoas de ascendência europeia", produzido por um grupo neonazista dos Estados Unidos chamado National Socialist Movement.
Os grupos mais visados na internet, segundo o relatório, incluem judeus, católicos, muçulmanos, hindus, gays, mulheres e imigrantes.
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